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Rímel ou Máscara de Cílios? Uma história que atravessa os tempos

  • Foto do escritor: Mariah Bezz
    Mariah Bezz
  • 20 de mai.
  • 3 min de leitura

Hoje venho contar mais uma história sobre um item queridinho nas maquiagens: a máscara de cílios — ou, como muitos ainda chamam, o rímel.


Bem… entre todos os itens da maquiagem, poucos são tão emblemáticos quanto ela. O nome, curioso para alguns, é uma herança histórica de quem popularizou o produto no século XIX. Mas o desejo de destacar o olhar é muito mais antigo que isso.



Uma invenção com nome e sobrenome


O nome “rímel” vem de Eugène Rimmel, um perfumista franco-britânico que, por volta de 1830, criou uma das primeiras versões modernas da máscara de cílios. Sua fórmula levava vaselina e pó de carvão, aplicada com pincel. Foi um sucesso entre as mulheres da época — e o nome do criador acabou virando sinônimo do produto em diversos idiomas, inclusive no português.


Mas é importante lembrar que Rimmel não foi o primeiro a maquiar os cílios. Civilizações antigas, como a egípcia (como já contei por aqui na história da maquiagem), usavam misturas escuras para realçar olhos e cílios. Nesses contextos, o ato de escurecer a região dos olhos ia além da estética: era também ritualístico e até protetor, acreditando-se que afastava doenças e maus espíritos.



Valorizar o olhar: um desejo antigo


O propósito dessa criação sempre foi o de valorizar o olhar — um desejo que atravessa os séculos. A ideia era (e ainda é) realçar os cílios, tornando os olhos mais expressivos, criando profundidade e moldando o rosto com mais harmonia.


Já mais adiante, no século XIX, a maquiagem começava a ser socialmente aceita — especialmente entre a aristocracia. Produtos que antes eram vistos como exageros passaram a ser associados ao cuidado pessoal e ao refinamento.


Foi nesse contexto que a criação de Rimmel ganhou força: um produto prático, elegante e seguro, capaz de escurecer os cílios sem os riscos dos antigos pigmentos.



Da invenção ao presente


De lá pra cá, a máscara de cílios evoluiu muito. Hoje, é um dos produtos mais vendidos no mundo da beleza — e também um dos mais versáteis. Entre as mudanças mais marcantes desde sua invenção, destaco:


•⁠ ⁠As fórmulas:

De carvão e vaselina, passamos a composições com ceras vegetais, polímeros flexíveis, ingredientes hidratantes e até ativos de tratamento.


•⁠ ⁠O aplicador:

A escovinha virou estrela. Há modelos para curvar, alongar, dar volume, definir… cada formato entrega um efeito diferente.


•⁠ ⁠As cores e acabamentos:

O preto e o marrom ainda são os clássicos, mas hoje temos máscaras coloridas, com brilho, efeito vinil, à prova d’água ou laváveis.


•⁠ ⁠O significado do produto:

De símbolo de vaidade a item essencial do dia a dia, a máscara de cílios se adaptou ao tempo, ao estilo e à individualidade de cada época. Para muitas pessoas, é o único item de maquiagem que realmente não pode faltar.



O olhar como expressão de época


A história da máscara de cílios é, em parte, a história de como o olhar se tornou um dos pontos centrais da expressão facial. Ela acompanhou transformações culturais, avanços da indústria e os desejos de diferentes gerações.


Mesmo com novas técnicas — como o lash lifting ou o uso de pestanas postiças —, a máscara segue ocupando um lugar especial no nécessaire: seja pela praticidade, pelo impacto visual ou pela tradição que carrega nos fios.


Espero que tenha gostado de mais essa curiosidade sobre maquiagem aqui no blog.

Até a próxima!




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